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terça-feira, 20 de outubro de 2015

DIZIMO: LIBERDADE DO ABUSO FINANCEIRO

Olá meu amigos leitores .. Hoje me deparei com um texo realmente incrivél em A Cabana e a Graca de Deus ... 
"E a verdade vos libertará"  boa leitura e edifiquem-se.


Dar o dízimo sob pressão? Semear para ganhar favor ou lucro? Fazer um pacto com Deus?
Estes conceitos não fazem parte da nova aliança sob a qual vivemos hoje em dia.
 
Deixe-me enfatizar que apesar da imagem e do título provocativos, existem pastores que ensinam sobre o dízimo com boa intenção, mas mesmo assim, o dízimo como exigência de Deus não é para os dias atuais. E quando Jesus caçou os cambistas do Templo, era porque eles impediam aos estrangeiros, os cegos e os mancos de aproximarem-se de Deus. De igual maniera, certas pessoas de hoje em dia querem re-erguir as barreiras a Deus que Jesus já tirou.
Para começar, não devo explicar o dízimo fora do panorama completo do evangelho da graça pura sob o qual vivemos hoje em dia, porque vão de mãos dadas; quem não entende a função do dízimo não entende a nova aliança pela qual Jesus morreu e ressuscitou. Para muita gente o entendimento da Graça é tão incompleto que, quando ouvem a ideia de que estamos debaixo da Graça e 100% perdoados, o primeiro pensamento delas é: “Quer dizer que podemos ir e pecar à vontade?”. Da mesma maneira, quando ouvem a ideia de que não estamos obrigados a dar o dízimo pensam: "Ah, então não vou dar mais!”, ou, “Você está incitando as pessoas a não colaborar com a obra de Deus!” Mas, em ambos os casos, a verdade é muito mais completa: você está 100% debaixo da Graça, livre para viver uma vida nova, a vida de Cristo em você (Romanos 6). Isso quer dizer que vai expressar a vida do Pai Amado e toda a conduta dEle, incluindo o que você faz com seu dinheiro. Visto que até a maioria dos pastores não entendem claramente a diferença entre a nova aliança e a antiga aliança, sentem a necessidade de usar a lei para controlar o comportamento da congregação, e o dízimo para arrecadar dinheiro. Repetindo, a Graça não é um chamado para a libertinagem ou a preguiça e sim a entrar em uma verdadeira comunhão com o Cristo vivo e expressar a vida e a natureza Dele em todo o sentido. Por isso quero enfatizar minha publicação no link acima e mais os trechos bíblicos que citei: Romanos 5 a 8, Hebreus 7 a 10, 2 Coríntios 3 a 5 e Gálatas de 1 a 6, para dar um contexto aos meus comentários sobre o dízimo. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre, (Hebreus 13:8), mas as alianças de Deus com a humanidade mudaram para sempre em 30 e 70 d.C.
Dito isto, comecemos com 2 Coríntios 8 e 9. Em dois capítulos, Paulo explica a fundo a mentalidade dele sobre dar dinheiro e o nosso exemplo a seguir hoje em dia. Ainda que a explicação dele seja completa, vou fazer alguns comentários:

1) Não deixe que ninguém te cite o versículo 9:6 fora do contexto: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. ” Se ler este versículo no contexto, isto não quer dizer que se der o dinheiro à igreja institucional, Deus vai te recompensar financeiramente com um bom negócio ou algo mais, ou que se não der dinheiro, vai cair em fracasso financeiro. De novo: leia os capítulos 8 e 9 por inteiro e vai ver o contexto e o sentido. Que agora você tem o privilégio de fortalecer o verdadeiro corpo, a verdadeira igreja de Cristo (todos os seres humanos que têm crido Nele; não um edifício). Você terá o prazer de colher almas para Cristo, de ver outros seres humanos despertando para a vida de adoção eterna e de ajudar e compartilhar com o seu próximo. A ideia de dar dinheiro para receber o lucro, é uma perversão em dois sentidos: é o orgulho humano tentando ganhar o presente que Deus oferece grátis (tão insultante quanto tentar pagar a um amigo um presente), e é dar para receber. Deus dá por dar simplesmente porque Ele é amor mesmo, não para receber algo em troca. A Graça significa expressar a natureza Dele, assim você também dá por dar apenas, sem esperar nada em troca. A colheita que desfruta é ver a edificação do Corpo de Cristo, do qual você faz parte.

2) Versículo 9:7 – “ Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” Isto é completamente incompatível com “E tem que ser ao menos “X" por cento, e tem que ser entregue no edifício da esquina chamada Igreja Fulana”. É completamente incompatível com “Dar a Deus o que é dele”, “Essa porção não é de você”, “ *devolver* o dízimo (porque não é dar, é dever)”, etc.

3) Em Deuteronômio 14, verás que o dizimo jamais foi dinheiro, mas comida. Podia ser convertido em dinheiro por motivos de viagens distantes e depois convertido de novo em comida, mas nunca foi oferecido a Deus em forma de dinheiro.

4) É verdade que o dizimo existia antes da lei, mas se algo é pregado indevidamente como se fosse uma lei, é o mesmo erro. Pode confirmar isto ao ler Gálatas 1 a 6, onde Paulo condenou em condições fortíssimas a exigência da circuncisão, que também existia antes da lei (além dos sacrifícios), mas era tratada como lei por essa gente.
Então, o que dizer das referências sobre o dizimo na Bíblia?
Vamos primeiro a Malaquias 3, 8-10, o que cita-se volta e meia para verificar o dizimo para hoje em dia:
“Pode um home roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: “Como é que te roubamos?” Nos dízimos e nas ofertas. Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guarda-las."
Há vários problemas em usar este trecho para os que estão em Cristo e debaixo da graça Dele:

1) Essa *exigência* de dar o dízimo faz parte da velha aliança, mosaica, que foi dada somente aos judeus, jamais aos gentios. Em todo caso, aquela aliança tornou-se antiquada e envelhecida com a morte de Jesus, e desapareceu por completo com a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C. (Hebreus 8:13) (embaixo, ao final, vou esclarecer uma distinção importante entre velha aliança y velho testamento).

2) Este trecho é uma continuação do pensamento que começou em Malaquias 2:1: “ Agora, pois este mandamento é para vocês, os sacerdotes.” Para um certo grupo de sacerdotes, em um determinado contexto. Não havia enumeração de versículos e capítulos no texto original, e pode ver a continuação você mesmo. Isto é mais um exemplo da importância do contexto: quem fala a quem? Debaixo de qual aliança? E debaixo de quais circunstâncias?

3) Versículo 2:2: do mesmo pensamento, Deus diz que tem amaldiçoado a essas pessoas, e promete amaldiçoa-las mais. Ao interpretar a Bíblia, uma pergunta muito útil de se fazer é: É isso possível depois da Cruz? E a resposta aqui definitivamente é: “Não”. Cristo se fez maldição por nós e quitou toda essa maldição. (Gálatas 3:13, Romanos 8:1, 2 Coríntios 5:21).

4) Malaquias 3:10 diz: “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento [comida] em minha casa...Espera. Templo? Que tem a ver esse templo com você? E, minha casa? Nós, nossos corpos físicos, somos agora o templo, a casa de Deus. Nada em contra de congregarmos em um imóvel dedicado a esse propósito, e sim, é justo ajudar com os gastos disso, mas há um erro em usar termos hoje em dia como templo, santuário, altar, etc, para nos referirmos a um edifício, ou as partes dele. Nós mesmos somos a igreja, o templo, a casa de Deus e onde dois ou três estiverem reunidos em nome de Deus, ali está a igreja. As coisas físicas na antiga aliança eram uma sombra; as coisas espirituais na nova aliança são a realidade. O templo a qual Malaquias 3:10 se refere é o Templo de Jerusalém, que foi destruído em 70 d.C.. Hoje nós somos o verdadeiro templo de Deus.

5) A história de fundo de Malaquias 3:10: os levitas recebiam uma décima parte das colheitas dos outros onze tribus de Israel em troca de seu labor de fazer sacrifícios no Templo. Chegou um tempo (Neemias 13:10-13) em que os levitas não recebiam estes dízimos e saíram do Templo para trabalhar por sua comida. Deus repreendeu os líderes por fazer isso. Para repetir, a velha aliança nunca foi dado a você, só aos judeus, e em todo caso esse templo e esse sistema foi destruído em 70 d.C. Toda a Bíblia foi escrita para nossa instrução, mas em muitos casos somos observadores, não destinatários; sempre olha o contexto.

6) Como disse antes, dar para receber é uma perversão do amor de Deus. Deus dá para dar, porque Ele mesmo é amor. Você agora é seu filho(a) amado(a), seu reflexo vivo, assim Ele vai te inspirar a dar e compartilhar seus bens, sem pensar em recompensa financeira. A antiga aliança trata de uma overdose de “Fazer o bem, receber o bem; fazer o mal, receber o mal”, para exaurir o orgulho e o esforço humano. Jesus veio e deu volta a essa economia, trazendo o favor e as bênçãos de Deus aos que mereciam menos. As referências na nova aliança sobre semear e colher têm seu próprio sentido e contexto, que você pode verificar ao ler 2 Coríntios 8 e 9, e Gálatas 1 a 6. Uma ajuda: não confunda castigo com consequências.
Nos evangelhos, Jesus sim se refere a dar, dizimar, etc, mas recorda que Ele mesmo ainda estava debaixo da antiga aliança (Gálatas 4:4,5). Não descartemos nenhuma palavra da Bíblia, mas sempre temos que levar em consideração o contexto.
Em Hebreus 7, há citação de dízimo, mas não é uma afirmação do dízimo para hoje em dia, e sim uma afirmação da superioridade de Cristo sobre todos, incluindo a Abraão, algo impensável aos judeus até então. *Uma certa vez* Abraão voltava de uma guerra, se encontrou com o sacerdote Melquisedeque, deu a ele a décima parte dos despojos de guerra e recebeu uma bênção, dois feitos que demonstraram a superioridade de Melquisedeque, uma sombra de Jesus.
1) Foi uma situação única.
2) Melquisideque não *exigiu* o dízimo de Abraham.
3) Abraham só deu um décimo dos despojos de guerra, e não dos seus bens materiais ou ingressos; estando em pé de guerra e longe de casa, teria sido impossível trazer tudo isso com ele.
4) Abraham recusou ficar com o outro 90%. Ou deu o 90% ao rei de Sodom, ou devolveu o 90% aos donos originais; não fica totalmente claro no texto, mas nao era para Abraham.
5) Nem tudo o que Abraham fez é exemplo que somos obrigados a seguir: casar com sua irmã, por exemplo.
Hebreus foi escrito em 67 d.C. enquanto o Templo de Jerusalém ainda existia, antes de sua destruição pelos romanos no ano 70. Os dízimos contínuos eram para os sacerdotes levitas, para compensa-los do trabalho árduo e *contínuo* de fazer sacrifícios de animais pelos pecados do povo. (Nota esta palavra *contínuo*). No templo terrestre que era uma representação da morada de Deus, era explicitamente proibido qualquer móvel para sentar porque o trabalho nunca terminou. Quando Jesus entrou através de outro sacerdócio, fez *UM* sacrifício perfeito e final, entrou no Santo dos Santos literalmente no céu, e *sentou* à direita de Deus – Está consumado! – Onde permanece até agora, seu único sacrifício já feito e suficiente por toda a humanidade por todos os tempos. Leia Hebreus 7 a 10 e confirme isto, e analise o versículo 7:12: “Porque quando muda o sacerdócio, também tem que mudar a lei” – pense nas implicações disso!
Conclusão do parágrafo anterior: se você ainda está entregando dízimos por obrigação, está dizendo que seu sacerdote ainda está trabalhando e fazendo sacrifícios. Seu sacerdote é um levita, ou é Jesus?
Para resumir, em Cristo está livre de toda lei, incluindo a de dizimar. Ha recebido o espírito de adoção. Em Cristo, você é uma nova criatura, literalmente uma morada Dele. Você foi 100% perdoado e transformado espiritualmente e tem o enorme privilégio de ser o corpo e o reflexo Dele nesta terra. Seus mandamentos: crer Nele e amar como Ele te ama, inclusive na gestão dos seus bens materiais. Dá liberalmente da forma que Ele te guie individualmente.
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Adendo: devido a algumas respostas recebidas, anexo aqui alguns comentários a mais (11 outubro 2015). Quero esclarecer três coisas, principalmente:

1) Quais são as diferenças entre antiga aliança/antigo testamento y nova aliança/novo testamento.
2) Por que entender a nova aliança é de suma importância.
3) Por que entender a função do dízimo e entender a nova aliança vão em conjunto.

1) Antiga aliança/antigo testamento não são exatamente a mesma coisa, e nova aliança/novo testamento tampouco são exatamente a mesma coisa.
A divisão da Bíblia em antigo testamento/novo testamento é um pouco artificial e enganosa; nem tudo no novo testamento é da nova aliança, e nem tudo no antigo testamento é da antiga aliança. A sombra de Jesus e a sua obra consumada (a nova aliança) está por todas partes do antigo testamento. E posto que Jesus nasceu e ensinou baixo a antiga aliança, nem tudo o que aparece no texto do novo testamento é da nova aliança. A nova aliança só entrou em vigor com a morte de Jesus (“No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez; pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo quem o fez.” Hebreus 9:16-17; usa-se a palavra "testamento"; dá pra ver a confusão de palavras).
Por isso, não descartamos nem uma palavra da Bíblia, e valorizamos o antigo testamento porque nos indica a proveniência de Jesus, a história de fundo de quem Ele é e por que Ele é tão importante à humanidade.
Porém, sim precisamos olhar a velha *aliança* na perspectiva certa: foi dada só aos judeus (foi uma surpresa total a Pedro em Atos 10 que os gentios fariam parte da família de Deus-- inédito!), e foi dada para demostrar a impossibilidade de agradar ou chegar perto de Deus a través do esforço humano. Jesus chegou e intensificou a lei para excluir definitivamente o auto-esforço (Mat. 5) e ressaltar a obra perfeita que Ele iria fazer. Agora, o pecado que o escritor de Hebreus descreve é a incredulidade: voltar aos rituais, costumes, e sacrifícios da antiga *aliança*, para ter mais segurança, caso Jesus realmente não cumprisse tudo.

2) A suma importância de entender a nova aliança vs a antiga aliança: Tem pessoas que responderam e acham que a distinção nova aliança/antiga aliança é uma mera bagatela ou distração: tudo está na Bíblia, então façamos tudo; qual diferença faz? Vamos analizar isso:
Hebreus 8:13: “Chamando ‘nova’ esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido está a ponto de desaparecer.” [E desapareceu mesmo, três anos mais tarde, destruído pelos romanos conforme a vontade de Deus.]
Não é o único versículo ao respeito (o tema se repete, por exemplo, em Heb. 9:15 e 10:9-10), mas reflexionemos nisso: Se Deus declarou novo o padrão da Sua relação com você, explicitou que o padrão anterior tornou-se antiquado e envelhecido, e enviou o exército mais poderoso do mundo para fazê-lo desaparecer por força, não acha que te convêm aprender o que é este novo arranjo e dar-lhe a mesma importância que Ele lhe dá?
Evitar fazer isso seria evitar a vontade mesma de Deus, não é certo?

3) Por que entender a função do dízimo e entender a nova aliança vão em conjunto: Vou basear meus comentários no livro de Hebreus, e quero sugerir que todo o mundo leia essa maravilhosa e fascinante carta por conta própria, em parte para ver que não estou citando estes temas fora de contexto. Às vezes citam-se trechos de Hebreus fora de contexto para aterrorizar as pessoas com perdição eterna e meter-lhes um pavor indevido de Deus, mas se você ler tudo de inicio a final e entender o contexto, verá que foi escrito para fundamentar seu coração na *graça* (13:9).
O escritor escreveu aos crentes judeus em 67 d.C., enquanto o Templo ainda existia. Ele queria lembrar-lhes da superioridade de Jesus, do Seu sacerdócio, e do Seu sacrifício, sobre toda pessoa, sacerdócio, e sacrifício, e animá-los a entrar de todo coração a fé nele, sem deslizar e tornar aos ritos da velha aliança. É bem importante notar que embora eles fossem da tradição judia e mestres em boas obras, eram *crianças* na verdadeira justiça de Deus! (5:11-14). Como é que alguém que faz um monte de boas obras na tradição judia seja uma criança espiritual? É porque Jesus, na Sua morte e ressurreição, deu volta a essa economia de justiça: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21) Jesus não cometeu nem um ato pecaminoso para tornar-se pecado, e de igual forma nós não fazemos nem uma obra justa para tornarmos a justiça de Deus; simplesmente aceitamos pela fé o que Jesus fez por nós. Não é por obras, para que ninguém se glorie.
Além disso, era imaturidade espiritual porque as coisas físicas da velha aliança eram uma sombra; as coisas espirituais da nova aliança são a realidade. Eles prefeririam coisas tangíveis, em vez de depender das coisas verdadeiras mas invisíveis. Cuidado com a tendência de precisar de coisas físicas, boas aparências, para mostrar uma “santidade” artificial, uma falsificação da realidade que Jesus já efectuou dentro de você, na esfera espiritual.
O que tem isso a ver com o tema do dízimo? Vamos ver o tema de obras mortas, provocadas por uma má consciência (términos da Almeida, mas vou continuar a citar a NVI para ser consistente).
Primeiro, Jesus já tratou com seus pecados; é um ato feito e resolvido (Hebreus 1:3, 7:27, 9:12, 9:26, 9:28, 10:10, 10:12). Agora o pecado ao qual Hebreus se refere è a incredulidade de que Ele já te purificou: quem estiver aguardando um maior Messias, um maior sacerdócio, um maior sacrifício, vai aguardar em vão, porque o grande show já chegou e está em suas narizes. Por isso, não seja apavorado por 10:26-30, como acontece demais; esse trecho é para quem recusa crer em Jesus, aguardando algo melhor, que não chegará.
Uma outra forma de incredulidade é ter uma má consciência [Almeida], uma consciência culpada [NVI]. Nota, por se não seja óbvio: não é a vontade de Deus que você tenha uma consciência culpada; isso é pensar em você mesmo em vez de crer na obra consumada de Cristo! Não é nada “espiritual” ficar com uma consciência culpada, pensando em tudo o mal que você fez; isso é a incredulidade na obra consumada de Jesus.
Olha a coisa boa que Deus quer para você: “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de… [perai--de quê? Do pecado, verdade? Não! É isso o que nos ensinou a mentalidade religiosa!] …para nos purificar de ***uma consciência culpada***, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.” (Sim, ele fala no próximo versículo de boas obras, mas no contexto não são iguais a obras mortas. E sim, Paulo fala da tristeza sã em 2 Cor.7, mas é outra coisa.)
“Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam, de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! (9:13-14)
O que tem tudo isso a ver com o dízimo? Tem tudo a ver com o dízimo como obrigação. Qualquer obra motivada pelo medo ou culpa, é uma obra morta, inspirada por uma má consciência, que Jesus morreu para purificar. A coisa não é quanto dinheiro você dá na igreja; é o motivo atrás disso, e o que esse motivo mostra sobre seu entendimento da obra consumada de Jesus, a nova aliança. Até aquilo de pensar, “Se Deus fez tudo isso para mim, o mínimo que eu devo fazer para Ele é…” torna uma boa obra em obra morta. Outra forma comum é passar um tempo ruim na conducta ou nos pensamentos, e quando vem o domingo, colocar mais dinheiro na ofrenda para compensar: obra morta; auto-esforço em vez de confiar na obra consumada de Jesus. Pode ser que uma pessoa se sente melhor após fazer isso, mas isso não passa de coçar a coceira duma má consciência. É desnecessário dizer que “Se eu não dou o dízimo, estou robando a Deus, e ele vai me amaldiçoar,” resulta numa obra morta.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

ATRAIDOS PELO AMOR DE DEUS



 

 

Por Anderson Cassio Oliveira


Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.(Jr 31:3)
Muitas pessoas definem o amor como um sentimenro forte que une duas pessoa
s ou como um sentimento que predispoe alguem a desejar o bem do outrem. E isso realmente é verdade.

Porém, existe um amor que é mais que tudo isso, que humanamente podemos sentir. É um amor que excede todo entendimento, e por causa disso, nos constrange. Esse amor , se chama “amor de Deus” (Ef 3:14, 2 Cor 5:14)

Se examinarmnos as Sagradas Escrituras e procurar o significado do AMOR segundo o hebraico vemos que é muito mais essas definições descritas acima. Existem dois termos no hebraico que definem o amor com maior complexidade . São os termos ahabah  אַהֲבָה e hesed חֶ֫סֶד que significam o amor pactual, ou seja, que existe entre Deus o o ser humano uma aliança, num amor profundo e duradouro.

Existe, portanto, uma aliança entre o Senhor e seu povo. Como diz o dicionário bíblico, o amor de Deus é a base da aliança e o fundamento de sua fidelidade. E nesse amor, ainda que sejamos infiíes el continua sendo fiel (2 Tm 2:13).
Sua fidelidade e amor envolvem misericórdia e o perdão necessãrio a qualquer relacionamento. Como diz o salmista:
A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.
Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.(Sl 36:5;7).
Só que muitas pessoas não entendem que por amor o Senhor nos atrai com “cordas humanas” e “laços de amor” ,as vezes mais flexiveis e outras vezes mais rígidas (Os 11:4).
Deus repreeende e disciplina a quem ama (Hb 12:6). O Senhor não é um Deus vingativo, mas amoroso, pois sua essência é amor. Diz a palavra que Deus é amor(1 Jo 4:8).

As vezes o Senhor n0sso atrai e nos elva ao deserto, para que possamos aprender com Ele falar ao nosso coração (Os 2:14). E Ele quer conquistar nosso coração, ou seja, atrai-lo, mas não fará isso abruptamente. O amor de Deus é comparado ao amor de um Pai(Os 11:1-4), de uma mãe (Is 66:13) e de um esposo (Os 2:21).

A palavra de Deus diz que o Senhor nos amou sendo nós ainda pecadores(Rm 5:8). Isso quer dizer que seu amor é incondicional, ou seja, não deseja nada em troca e nem está sujeito ao que façamos.
Porém o que o Senhor deseja é reciprocidade. É por isso que Ele nos atrai ao seu amor. Diz as Sagradas Escrituras que nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19).
É seu amor esta alicerçado em Jesus. Foi em Jesus que o amor de Deus se consumou. Foi no sacrifício de Jesus e Sua morte de cruz que a amor do Pai nos atraiu definitivamente.
Diz a palavra de Deus: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito, para que TODO AQUELE que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.(Jo 3:16)
NINGUÉM tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.(Jo 15:13).

Quem é atraído por Cristo, não morre,AINDA QUE LHE SOBREVENHAM ANGÚSTIAS E TRIBULAÇÕES como disse Paulo aos Romanos:
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Que aceita Jesus é amado de Deus.
Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.(1 Jo 4:9-10)
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, POR AQUELE QUE NOS AMOU.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.(Rm 8:35;37-39)

Este amor de Deus é tão forte como a morte. Este amor é imensurável, ou seja, não se pode medir. É por isso que o Senhor como noivo declara :
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte (Cânticos 8:6)

segunda-feira, 30 de março de 2015

PAI NOSSO E PÃO NOSSO



A falta de pão na mesa do pobre é um problema decorrente da falta de espiritualidade no altar dos cristãos



  A oração do Pai Nosso é, ao mesmo tempo, a oração do “pão nosso de cada dia”. O pedido por esse pão não é um apelo para o suprimento material. Jesus Cristo já havia ensinado aos seus discípulos a não se preocuparem com o alimento. Também já se conhecia a ideia de que Deus dá o pão aos seus amados enquanto eles dormem, de acordo com o Salmo 126. Conforme Jesus Cristo, a natureza se encarrega de suprir a carência das aves dos céus e dos lírios do campo; se Deus assim supre os pequenos animais e os vegetais, há, então, suprimento suficiente para todas as pessoas do planeta. Como sabemos, o problema da falta de alimento para muitos não se deve à superpopulação ou à falta de solos aráveis. A monocultura, a exploração do semelhante e a concentração de renda, entre outros fatores, geram a fome e a miséria que têm vilipendiado tanta gente. Portanto, na oração do Pai Nosso, o pedido não é pelo pão – e sim, pela prática da socialização do pão.   O alimento é um direito de todos os seres humanos. Quando uma minoria detém a maior parte dos bens, outras pessoas irão padecer necessidade. O problema da desnutrição, para muitos, está na má utilização dos recursos naturais, quando se visa apenas ao lucro e ao acúmulo de capital, o que também leva à degradação do meio ambiente. Logo, o Pai Nosso não é uma prece para ser meramente repetida em nossas liturgias; ela é a oração sobre a ética da propriedade e dos bens. 
Para Jesus Cristo, vale mais uma vida eticamente correta do que a oração corretamente pronunciada. Há muitos cristãos orando o Pai Nosso sem, contudo, expressar o reconhecimento – muito menos, o arrependimento – de que estão pondo muitas pessoas sob o castigo da fome e da morte. E é por causa de nosso egoísmo, revelado quando comemos muito e deixamos outros com fome, que há muitos doentes e mortos em nosso meio. Não discernir essa realidade significa comer e beber juízo para si, conforme I Coríntios 11.23-27. 
  Para muitos de nós, o Pai Nosso pode ser compartilhado e dividido; mas o pão, esse não – é exclusivamente “meu”. Ele é o ídolo que só na reza ou na burocracia religiosa pertence ao outro. O máximo que fazemos é uma doação filantrópica de nossas sobras. E, se damos a sobra, apenas denunciamos o nosso contexto de injustiça. É hipocrisia doar a sobra como se fosse um ato de misericórdia. A misericórdia se evidencia pela doação daquilo que nos faz falta. Todo ídolo exige sacrifício. O ídolo de mercado, representado pela acumulação de propriedades e rendas, vive guardado no altar sagrado dos cofres bancários, venerado pelos seus adoradores, os mesmos que sacrificam os mais fracos e vulneráveis da sociedade. 
  No Brasil, o pão é de uma minoria. Mais de 32 milhões de pessoas passam fome, e 65 milhões de brasileiros alimentam-se de forma precária. O pão é um bem que pode ser acumulado ou socializado; por isso, a oração do Pai Nosso tem implicações econômicas, sociais e políticas. Orar ao Pai do céu pelo pão de cada dia é uma premissa contra a acumulação de bens. O mundo seria diferente se todos os cristãos fizessem do Pai Nosso uma prática de justiça, solidariedade e socialização do pão. O Pai Nosso é a oração pelo pão de cada dia do outro. É a oração que muda a concepção fundiária e subverte a noção de renda ou posse dos bens. Portanto, é muito mais do que um jeito de orar – é, de fato, uma maneira de se viver. O bem-aventurado pobre de espírito, citado em Mateus 5.3, vive motivado pela sensibilidade e pela compaixão, e tem prazer em socializar com outras pessoas tanto o Pão da Vida quanto o pão da terra. Além do mais, o bem-aventurado pobre de espírito é também feliz porque sente fome e sede de justiça. E essa sua fome, essa sua sede, são aguçadas diante da fome sofrida pelos injustiçados.
  Não podemos mais admitir que nosso país – o maior em número de católicos e o segundo maior em número de protestantes – seja um dos países mais injustos do planeta. A falta de pão na mesa do pobre é um problema decorrente da falta de espiritualidade no altar dos cristãos. A carência de alimento passa a ser um sinal de nossa falta de espiritualidade à medida que o outro não o tem. Que o Pai do céu nos ajude a socializar o pão da terra.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Uma Paixão pela Supremacia de Deus



por John Piper

“Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra... Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16)
As Escrituras não poderiam ser mais claras. Tudo existe para Cristo, para magnificar nas mentes das pessoas o seu valor, a sua verdade, a sua grandeza. Esta verdade fundamental é o ponto de partida para que se possa verdadeiramente compreender a vida. Se perdemos este ponto, perdemos todo o restante. Se o estabelecermos corretamente nas nossas cabeças e nos nossos corações, nossas vidas se tornarão naquilo que foram destinadas a ser – ou seja, uma demonstração neste mundo da beleza, do valor e da grandeza de Deus.
Isto nos leva a uma conclusão muito simples: se quisermos que nossas vidas sejam aquilo que Deus planejou que fossem, no mundo e na igreja, precisamos realmente conhecer a Deus. A maioria das pessoas não trazem à sua vida uma visão muito grande de Deus – de quem ele é, como é e como age. Na verdade, não há praticamente visão alguma de Deus na nossa sociedade. Fora das paredes da igreja, ele é simplesmente ausente e assustadoramente ignorado.
Você fica espantado ao se levantar de manhã, abrir o jornal, e encontrar uma seção enorme sobre esportes, porém nenhuma intitulada “Deus”? Provavelmente não, porque está tão acostumado à negligência de Deus na nossa sociedade. Estamos totalmente adaptados à ausência do temor de Deus na televisão, na imprensa, no mundo da publicidade.
Que milagre! Esquecemo-nos de Deus, entretanto ainda estamos respirando ao invés de sermos esmagados sob a ira eterna! De forma inacreditável, provavelmente ainda vamos acordar vivos amanhã de manhã. “Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons.” Pasme-se e admire!
Na igreja também, ao invés da nossa visão de Deus ser grandiosa, é desprezível; em vez de ser central, é secundária; vaga quando deveria ser clara, impotente em vez de ser determinante, insípida no lugar de ser encantadora; e tudo isso de tal forma que o conceito de se viver para a glória de Deus passou a ser um pensamento sem conteúdo. As palavras podem sair das nossas bocas, mas pergunte ao cristão normal o que sabe a respeito da glória deste Deus para quem pretende viver, e a resposta será extremamente breve.
Nossas igrejas não estão cheias de Deus nem das particularidades da sua glória, só transmitem as mais inócuas generalidades. O resultado é que as pessoas não estão cheias das coisas que realmente deveriam causar impacto:
· A glória de sua eternidade que ultrapassa a capacidade da nossa mente ao pensar que ele não tem começo nem fim;
· A glória de Seu conhecimento que faz a maior biblioteca do mundo parecer uma caixinha de fósforos e a Física Quântica semelhante a uma cartilha de primeiro ano;
· A glória de Sua sabedoria que nunca pôde ser aconselhada por homem algum, nem jamais poderá ser;
· A glória de Sua autoridade sobre céu, terra e inferno, sem a qual nenhum homem ou demônio pode se mover por um centímetro que seja;
· A glória de Sua providência, sem a qual nenhum pássaro cai no chão em parte alguma do mundo, nem fio de cabelo em cabeça alguma se embranquece;
· A glória de Sua palavra que sustenta todo o universo e todos os átomos e galáxias que nele estão;
· A glória de Seu poder para andar sobre a água, curar os enfermos, acalmar as tempestades, ou levantar os mortos;
· A glória de Sua pureza, de nunca haver pecado ou ter abrigado sequer uma atitude perversa ou pensamento malicioso;
· A glória de Sua fidelidade, de jamais ter quebrado sua palavra ou ter deixado uma única promessa cair no chão;
· A glória de Sua justiça, de considerar todas as dívidas morais do universo quitadas, seja na cruz ou no inferno;
· A glória de Sua paciência, para suportar a lentidão na santificação de John Piper;
· A glória de Sua obediência de servo, para abraçar a dor mais excruciante já concebida pela humanidade;
· A glória de Sua ira que um dia será revelada com tal força que homens, mulheres e crianças pedirão que pedras os esmaguem para não precisarem olhar no rosto do Cordeiro;
· A glória de Sua graça que justifica os ímpios;
· A glória de Seu amor que faz tudo isto por nós enquanto ainda somos pecadores.
Enquanto você não tiver uma paixão pela supremacia de Deus, sua vida não poderá ser vivida para a glória de Deus.
Enquanto as particularidades dos atributos de Deus não forem compreendidas, ao invés de serem meramente generalizadas, enquanto ele não for apresentado como magnificamente mais atraente do que qualquer outra coisa no mundo, nenhum de nós poderá viver uma vida para a glória de Deus, porque ninguém o conhecerá. Alguns talvez cheguem a usar a terminologia certa, mas não o verão em verdade. Não poderão falar dele para seus filhos, para seus vizinhos, ou para seus cônjuges, porque não haverá conteúdo em todas suas grandiosas palavras.
A missão que constitui a razão da minha existência é espalhar uma paixão pela supremacia de Deus em todas as coisas, para que todos tenham a única verdadeira alegria. Se eu cair morto, morrerei executando a minha missão. Se eu viver mais vinte anos, espero que no final ainda esteja cumprindo esta missão. Penso que é por isto que você existe também. Você não precisa usar minhas palavras, mas é por esta razão que todos nós estamos neste planeta Terra. A menos que partilhe desta paixão pela supremacia de Deus, sua vida não será para a glória de Deus.
Deus é mais glorificado em nós quando nós estamos mais satisfeitos nele. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Jesus é a esperança


O tempo vai passando e os sentimentos do homem continuam os mesmos. É igual uma música muito conhecida, “você diz que seus pais não te entendem e você entende seus pais”? Acusamos a todos por tudo só não assumimos a nossa parcela de culpa em cada ato que cometemos.
Hoje podemos denominar este tempo como “tempo da tempestade”. São aviões sumindo no ar, pessoas desaparecendo no mar e nas enchentes provocadas por nós mesmos com o desmatamento, com obras mal estruturadas, onde o que importa é o quanto ganho e não quem será a vitima da minha maldade. Penso que nestas situações não é tanta maldade, mas até pode ser a correria que estas pessoas vivem que as faz deixar passar coisas importantes sem dar conta. O Mal do nosso século CORRERIA.
Em Efésios encontramos uma clara definição para nossos dias ”porquanto os dias são maus”(5:16). São maus hoje e já foram maus no tempo em que a Bíblia foi escrita. Porém estamos caminhando para um afastamento total do homem com o homem e do homem com o criador, GERANDO ASSIM UM SER INSENSÍVEL AO PRÓXIMO. Perdemos a fé em quem pode mudar a história – Jesus Cristo. Somente a FÉ pode nos livrar dos temores, dúvidas, desânimos, angústias e desespero. Mas queremos cada dia ser mais eu e somente eu e nada mais me importam. Neste tempo de Tomé onde tudo eu tenho que ver e tocar a fé perde o seu sentido já que ela é invisível.  “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe [...],” (Hebreus 11.6-27).
Enquanto muitos estão caídos, prostrados sem saber por onde começar a mudança, os cristãos caminham de fé em fé, tendo sim problemas, frustrações, mas sabendo que seu fim não é caminho de morte, mas de encontro na glória com Cristo, o autor e o consumador da nossa fé.
Deus é um Deus de esperança, Ele espera que rendamos a Ele, espera que creiamos que Ele é o Senhor de todas as coisas, espera que vejamos Nele a mudança de nossas vidas. Mas ficamos esperando somente por governos, partidos, leis. O mundo não mudará quando todos estiverem escolarizados, mas só há esperança em Deus através de seu filho.
Há esperança para os que choram, para os perdidos, aqueles já mortos emocionalmente, para os perdidos e sem sentimentos e desejos. Seremos como árvores plantadas junto ao rio. Nunca perde as folhas e sempre está linda, verde. Vem o vento, a tempestade, ela pode até quebrar, mas morrer jamais, sua fonte está ali.
Este mundo atual é um mundo cheio de expectativas e pessoas vazias de fé, esperança e amor. Vazio de Cristo e cheios de demônios e suas vontades. “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Romanas 13.14).
Estamos mais do que nunca precisando de mensagem de esperança, não uma esperança vazia. Mas a esperança que vem de Cristo, e esta virá quando nós que estamos ao púlpito começarmos a entender que somos agentes de esperança. Quando cada membro do corpo de Cristo entender sua missão na terra. Quando acordarmos que o mundo precisa de nós, não só cristãos dentro da igreja, mas esvaziarmos nossas igrejas e corrermos para as casas anunciando que há esperança para os que choram para os que querem a morte. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.”(I Corintios 13:13).
Todos nós estamos gemendo por socorro, o nosso socorro virá de Deus, não de homens falhos que não amam a sabedoria divina. Não adianta esperar que o mundo mude você precisa mudar, mudar seu coração que só deseja o mal, mudar seu modo de viver individualista, mudar sua maneira de pensar achando que você conseguirá respostas através de grandes tecnologias e descobertas cientificas. Você encontrará resposta quando buscar a Jesus de todo seu coração. Há esperança para os perdidos, aflitos e sem resposta, para aqueles que não encontram no dinheiro solução, nas drogas o consolo e no sexo o prazer de viver.
Há esperança para o pobre necessitado que aguarda no governo a resposta. Mas nem ele sabe mais como resolver os problemas da esperança humana. Nem festas, nem dinheiro, nem poder. JESUS É A ESPERANÇA. Ele responde cada expectativa não como eu quero, mas como Ele vê cada situação.
Autor Desconhecido

terça-feira, 22 de julho de 2014

10 regras para um bom relacionamento no namoro



1 – Fugir de todo mal humor e irritação; pois isto azeda o relacionamento. Como é triste e difícil conviver com uma pessoa que só sabe reclamar; que só sabe ser do contra; e que  nunca está satisfeita! Se você é assim, saiba que precisa de uma psico terapia e de uma cura interior que o ajude a enxergar-se e mudar de comportamento. Um casal irritado vive “explodindo!; e você sabe quais são as consequências de uma explosão.

2 – Corrigir o outro com carinho, se isto for inevitável. Mas faça-o sem que os outros percebam, e na hora certa, não quando a pessoa está magoada ou irritada.É difícil fazer um curativo numa ferida aberta. Só podemos tocar nela para curá-la, jamais para fazer a pessoa sofrer ainda amais.

3 – Nunca grite com o outro; pois gritar além de não resolver nada, ainda causa ressentimento e humilhação na pessoa. Se você grita numa discussão é porque os seus argumentos são fracos. Não apele para o direito da força, mas use a “força do direito!”.

4 – Não jogue no rosto do outro os erros que ele cometeu no passado. Isto acontece muitas vezes na hora de uma discussão acirrada. Ora, ninguém gosta de ser lembrado pelos erros que cometeu no passado, e nem gosta de ser caraterizado por seus defeitos. Qualquer pessoa é sempre superior aos seus erros e defeitos. Não desenterre o passado triste do seu namorado, o qual ele tanto se esforça para esquecer. Talvez  fosse melhor até terminar o namoro do que partir para essa apelação dolorosa.

5 – Não seja displicente com o outro.Não o deixe, por exemplo, “ficar falando sozinho”, sem a sua devida atenção. Pare o que você estiver fazendo para dar atenção ao outro quando ele falar com você. Talvez você possa ser displicente com as outras pessoas, mas jamais com aquela que você escolheu para começar a caminhar juntos. Não deixe passar um dia sequer sem lhe dirigir uma palavra de carinho, de atenção, de elogio, etc.

6 – Saiba reconhecer o seu erro quando errar.Saiba pedir perdão ao outro, e de imediato, faça o que for possível para reparar o seu erro. Não fique se desculpando, disfarçando, não querendo dar o braço a torcer. Saiba de uma coisa: quando se erra, só existe uma atitude honesta e madura a ser tomada; pedir  perdão à pessoa ofendida e reparar o dano causado. Fora disso, é orgulho e arrogância. Quanto bem faz a um casal esta palavra: “Meu bem, me perdoe!”

7 – Nunca se separem brigados um com o outro. Cheguem antes num acordo. Não se pode juntar problema sobre problema no relacionamento dos dois; é preciso aprender a  resolvê-los. Até certo ponto eles são normais em nossa vida, mas precisam ser resolvidos sem adiá-los. Não deixe para amanhã aquilo que vocês precisam resolver hoje.

8 – Aprendam a combinar as coisas.Muitos desentendimentos surgem entre os casais porque não  aprenderam a combinar as coisas a fazer. O povo diz que “aquilo que é combinado não é caro”. Então, quando um se exaltava com o outro por qualquer motivo, logo o mais calmo já ia dizendo: “não é agora a hora da briga”. Quando esta chegava, os nervos já tinham se acalmado, e nada de briga, acabava tudo numa boa conversa. Que tal?

9 – Não envolva os familiares nos problemas do namoro. A menos que, de comum acordo, vocês queiram consultá-los. O sangue grita muito alto em nossas veias; e não são todos que têm maturidade suficiente para discernir as coisas quando se trata de parentes envolvidos na questão. Não se intrometa nos problemas da família dela, a menos que você seja consultado; assim mesmo evite tomar partidos para que não se divida a família. Se de um lado é preciso amar a família do outro, e recebê-la na sua vida como se fosse a sua segunda família, no entanto, será preciso cuidado para não a ficar criticando para o outro; isto o deixaria dividido entre o amor que tem a você e o amor que tem aos seus.

10 – quando necessário esteja pronto a sofrer pelo outro.Mesmo já no namoro pode haver momentos de sofrimento. Às vezes pode ser a perda de um ente querido do outro; uma doença triste; um acidente; uma notícia  desagradável, etc. Nesta hora saiba estar ao lado do outro e fortalecê-lo com a fé em Deus, que “supera todo o entendimento humano”.

POR: Prof. Felipe Aquino VIA:NAMORO CRISTÃO

terça-feira, 1 de julho de 2014

CALENDÁRIO DE ORAÇÃO- Ore durante o Ramadã

Terça-feira, 1 de julho
Coreia do Norte (1º)
 - Ester (pseudônimo) fugiu da Coreia do Norte na década de 1990, após invadirem sua casa durante um culto secreto. Ela vive hoje na Coreia do Sul e se prepara para retornar à terra natal. Ore para que o país permita seu retorno, bem como o de outros refugiados. Que eles levem a Palavra de Deus a esta nação tão carente.
Quarta-feira, 2 de julho
Tunísia (30º)
 – O ramadã é particularmente estressante e difícil para os ex-muçulmanos. Ore para que eles tenham sabedoria de como se comportar durante este mês sagrado, que se iniciou em 28 de junho e terminará em 27 de julho. Ore também para que deem a explicação aos amigos e parentes sobre o porquê de não participarem do jejum.
Quinta-feira, 3 de julho
China (37º)
 - Raquel (pseudônimo) e um de seus filhos entregaram a vida a Jesus. O marido de Raquel, no entanto, é alcoólatra e a agredia frequentemente. Quando ele descobriu que o filho e a mulher seguiam a Jesus, saiu de casa. Raquel tem de sustentar os três filhos. Ore pela provisão deles, e para que essa família torne-se testemunha poderosa de Jesus.
Sexta-feira, 4 de julho
Argélia (32º)
 – Hoje é o Dia da Independência da Argélia. No entanto, o país e, principalmente, a Igreja ainda se encontram presos a uma lei introduzida em 2006, a qual restringe cultos não islâmicos. Ore para que o país seja verdadeiramente livre, e que essa lei seja abolida para que a Igreja possa cultuar em liberdade.
Sábado, 5 de julho
Indonésia (47º)
 – No período entre dezembro de 2013 e março de 2014, mais de vinte igrejas foram atacadas por grupos fundamentalistas islâmicos ou fechadas pelas autoridades locais pelo fato de não terem permissão para funcionar. Ore para que os cristãos e líderes das igrejas atingidas tenham resistência emocional e física.
Domingo, 6 de julho
Irã (9º)
 – Ore por cerca de cinquenta ex-muçulmanos que foram presos em todo o Irã devido às suas atividades cristãs. Alguns já foram condenados e sentenciados, embora muitos não tenham sido formalmente acusados.
Segunda-feira, 7 de julho
Laos (21º)
 – "Quando pregamos o evangelho, cinquenta pessoas aceitam a Jesus, mas muitos não perseveram na fé porque há falta de ensino. Por isso, abandonam a igreja", desabafa Darika (pseudônimo), um jovem do Laos. Ore para que os novos convertidos sejam discipulados e preparados para a vida cristã.
Terça-feira, 8 de julho
Líbia (13º)
 – Suplique pela proteção dos cristãos líbios durante o mês do ramadã. As famílias ficam enfurecidas quando percebem que alguém não está observando mais o jejum do ramadã. A tensão pode ser grande ao ponto de gerar violência.
Quarta-feira, 9 de julho
Djibuti (46º)
 – Interceda por Eve, uma ex-muçulmana etíope que fugiu para o Djibuti após sofrer perseguição por parte de sua família, quando se converteu. No início, Eve encontrou abrigo na Etiópia, mas a pressão aumentou e ela fugiu para o país vizinho, embora ainda tenha de se esconder de parentes que moram lá.
Quinta-feira, 10 de julho
Nepal
 – "Em cada passo, sinto a direção de Deus quando compartilho e prego o evangelho para as pessoas. Não conseguiria fazer isso por mim mesmo", afirma Nuk (pseudônimo), pastor e missionário no Himalaia. Ore para que o Senhor fortaleça Nuk e sua equipe enquanto pregam o evangelho.
Sexta-feira, 11 de julho
Coreia do Norte (1º)
 – Agradeça a Deus pela proteção que ele tem dado à colaboradora da Portas Abertas, Sun Hi (pseudônimo), e à cristã norte-coreana que ela está treinando. Por pouco, as duas não foram presas pela polícia. Ore para que Deus continue protegendo o trabalho da Portas Abertas nessa região.
Sábado, 12 de julho
República Centro-Africana (16º)
 – Lembre-se das esposas de pastores que perderam o marido durante a onda de violência que ainda atinge no país. Além de lidar emocionalmente com a perda, as viúvas ainda precisam pensar no sustento de suas famílias.
Domingo, 13 de julho
Filipinas
 – Marcos e Mateus (pseudônimos) são cristãos que atuam secretamente em uma comunidade islâmica nas ilhas do sul das Filipinas. Pregadores muçulmanos estavam à procura deles, por isso os dois tiveram de fugir para outra ilha. Agradeça porque estão em segurança em casa, e peça a proteção contínua do Senhor sobre eles.

Segunda-feira, 14 de julho
Índia (28º)
 – Ore para que a justiça seja feita às vítimas da violência ocorrida no Estado de Orissa em 2008. Elas ainda esperam que seus processos sejam julgados.
Terça-feira, 15 de julho
Uzbequistão (15º)
 – Interceda por uma família que precisou fugir de casa para não ser presa por causa de suas atividades cristãs. Eles se esconderam fora da cidade, mas tiveram de voltar para casa. Ore por essa situação, para que Deus proteja essa família da perseguição do governo.
Quarta-feira, 16 de julho
Síria (3º)
 – Suplique pelo povo da Síria. Desastre e catástrofe são palavras simples demais para descrever o que está acontecendo no país. Poucos ainda têm fé. Ore para que aqueles que conhecem a Jesus sejam cheios de esperança e que transmitam essa esperança a outros.
Quinta-feira, 17 de julho
Turcomenistão (20º)
 – Ore pela família de Umid Gajaev, que ainda está preso. Ele tem três filhos, de 6, 5 e 3 anos. Umid foi preso em 19 de abril de 2012, sob acusações forjadas. Um grupo de bêbados o atacou perto de casa, e o fato de ter se protegido motivou o tribunal a acusá-lo e sentenciá-lo a quatro anos de prisão.
Sexta-feira, 18 de julho
Marrocos (44º)
 – No segundo semestre deste ano, acontecerão vários treinamentos bíblicos no Marrocos, e muitos participantes são novos convertidos. Ore para que a mensagem da Bíblia e os treinamentos continuem a dar bons frutos entre eles, levando-os a permanecer fortes em sua fé em Jesus Cristo.
Sábado, 19 de julho
Bangladesh (48º) 
– Em 2012, o ex-muçulmano Golam Sarowar fugiu de casa por causa da perseguição. Ele encontrou abrigo em uma escola bíblica, onde cresceu na fé, e o rancor que sentia pelos parentes foi curado. Pela graça de Deus, Golam reatou o contato com sua família. Ore para que ele seja sal e luz entre seus familiares e comunidade.
Domingo, 20 de julho
Mauritânia (36º)
 – Ore para que chova abundantemente no interior do país, tanto fisicamente como espiritualmente, uma vez que a sede nos dois sentidos é muito grande.
Segunda-feira, 21 de julho
China (37º)
 – Ana (pseudônimo) e sua mãe são cristãs da etnia uigur. A mãe de Ana compartilhou sua fé com parentes e vizinhos e, por causa disso, elas receberam ameaças de morte e foram consideradas traidoras. Ambas fugiram de casa. Ore por Ana e sua família, para que Deus as proteja e lhes dê sabedoria para compartilhar o evangelho.
Terça-feira, 22 de julho
Iraque (4º)
 – Ore pela liderança da Igreja iraquiana, já que alguns de seus líderes têm sido convidados para participar do processo de reconstrução do país. Que eles tenham sabedoria para lidar com a situação, cientes de que essa é uma oportunidade inédita.
Quarta-feira, 23 de julho
Malásia (40º)
 – Há poucos materiais de discipulado adaptados às necessidades dos cristãos malaios. Boa parte desses materiais é traduzida sob a perspectiva ocidental. Ore para que, na medida do possível, essas traduções sejam fieis à realidade dos cristãos do país.
Quinta-feira, 24 de julho
Etiópia (17º)
 – Ore por Kiflom, um jovem que foi criado em uma família islâmica da qual foi expulso após se converter. Essa atitude foi devastadora para esse jovem de apenas 19 anos. Pela graça de Deus, Kiflom está cercado por cristãos que o encorajam e o fortalecem.
Sexta-feira, 25 de julho
Maldivas (7º)
 – Os poucos cristãos secretos do país são treinados por obreiros de várias agências missionárias. Entretanto, muitos desses obreiros são desunidos devido a rixas entre suas organizações. Isso dificulta a colaboração entre as agências e, por consequência, o progresso do evangelho. Peça pela união dos obreiros.
Sábado, 26 de julho
Azerbaijão
 – Ore pelo processo de envio de um grande carregamento de material cristão ao país. Igrejas e cristãos azeris desejam ardentemente receber livros e materiais bíblicos.
Domingo, 27 de julho
Irã (9º)
 – Muitos ex-muçulmanos são forçados a se reunir secretamente, embora nem todos consigam se encontrar com outros cristãos. As igrejas clandestinas são bastante visadas e seus membros, punidos. Clame pela proteção do Senhor e para que muitos frutos sejam vistos entre os convertidos.
Segunda-feira, 28 de julho
Mundo muçulmano
 - Hoje se encerra o mês do ramadã, considerado sagrado pelos muçulmanos. Ore pela proteção da Igreja, já que, historicamente, muitos ataques têm acontecido nesse dia em especial.
Terça-feira, 29 de julho
Brunei (24º)
 – Em todo país há fortes e contínuas tentativas de converter pessoas ao islamismo. Os principais alvos dessa ação são grupos tribais e animistas. Ore para que os cristãos cresçam na fé e estejam aptos para resistir às tentações do mundo.
Quarta-feira, 30 de julho
Mianmar (23º)
 – É impossível publicar e importar material cristão em Mianmar. Essa falta de recursos, especialmente de Bíblias, deixa os cristãos espiritualmente sedentos. Ore para que recebam alimento espiritual diariamente.

Quinta-feira, 31 de julho
Vietnã (18º)
 – Interceda pelos obreiros que atuam no Vietnã e precisam cobrir grandes distâncias para ministrar aos irmãos que vivem no interior. Além da ministração eles alfabetizam e ensinam a doutrina cristã. Ore por saúde, força espiritual e proteção.

"De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados." 2 Coríntios 4.8

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Depoimento, Uma das mais de 300 meninas sequestradas pelo grupo extremista islâmico em 15 de abril consegue escapar.


 Informações correspondente Nigéria 

Uma das mais de 300 meninas sequestradas pelo grupo extremista islâmico em 15 de abril de Governo Meninas Escola Secundária em Chibok, no estado do nordeste da Nigéria de Borno, Paciência (sobrenome omitido por razões de segurança) indicou que ela está profundamente preocupada com o cativeiro de seu melhor amigo e outros.
"Perdi todos os meus livros, roupas e outros objetos de valor", disse ela do ataque Boko Haram, que começou tarde da noite no dia 14 de abril. "Mas todos estes não são importantes agora. Eu sinto falta de todos os meus amigos e colegas de escola e gostaria de pleitear com os pistoleiros para liberá-los. "
Um membro da Igreja dos Irmãos na Nigéria (EYN), Paciência foi uma das 57 meninas que escaparam depois que os rebeldes do Boko Haram, que procuram estabelecer uma versão rígida da sharia (lei islâmica) em toda a Nigéria, arrebanhados as meninas, a maioria deles Os cristãos, em caminhões com uma arma.
"Eles usavam camuflagem militar, e nós pensamos que eles eram soldados que tinham vindo para nos ajudar, mas depois percebi que eles eram pistoleiros do Boko Haram", disse ela Morning Star News. "Tendo atearam fogo nos edifícios escolares, se mudaram para debaixo de uma grande árvore de alfarroba e nos obrigaram a entrar em alguns caminhões que trouxeram com eles. Todos eles nos pediram para digitar os caminhões ou vamos ser morto. Estávamos todos com medo e teve que entrar nos veículos ".
Após cerca de 30 minutos, três dos nove caminhões começaram a quebrar, disse ela. Eles tentaram forçar as meninas a partir dos caminhões com defeito para os outros e definir os três partidos em chamas, mas os do estouro foram forçados a caminhar ao lado do comboio.
"Eles [Boko Haram] mudou-se com a gente até que chegamos a uma aldeia lá no meio do mato, onde eles pararam", disse Patience. "Nossos colegas que foram forçados a caminhar tinha, entretanto, percorreu mais de 20 quilômetros [12 milhas] a pé."
Quando os veículos parados, Paciência decidiu fazer seu movimento.
"Eu pulei para fora do veículo e escondi-me debaixo de um arbusto espinho perto das faixas de veículos", disse ela. "Quando eu pulei para fora do veículo, eu não podia mais mexer as pernas como eu estava ferido. Então, eu me arrastei na minha barriga e se escondeu debaixo de um arbusto espinho ".
Seguindo seu exemplo, seu amigo Parmata também saltou do caminhão. Por causa do barulho dos caminhões, Paciência foi capaz de chamá-la sem ser notado, e sob o manto da escuridão sua amiga era capaz de correr e se juntar a ela sob o mato.
"Nós vimos que os atiradores passar o espinheiro onde nos escondemos, mas eles não podiam nos ver", disse Patience. "Nós nos escondemos sob o espinheiro até o amanhecer em cerca de 6 horas da manhã, quando meu amigo decidiu mudar-se para encontrar ajuda desde que eu era incapaz de caminhar por causa de minhas pernas feridas."
Por fim, seu amigo por acaso sobre um pecuarista Fulani étnica nômade.
"O homem Fulani trouxe sua bicicleta e levou-me sobre ele, enquanto meu amigo caminhou junto, até que, finalmente, encontrou-se com alguns pais de Chibok que estavam em busca de nós", disse Patience. "E um dos pais da Chibok que tinha uma moto foi questionado por outros com ele para mim e meu amigo de volta para transmitir Chibok, enquanto os outros pais continuavam na fuga dos pistoleiros do Boko Haram."
Ela nomeou vários colegas e amigos ainda cativos, acrescentando que a maioria não aparecem em um vídeo recentemente lançado pela Boko Haram.
"Eu vi apenas dois desses meus amigos no vídeo recentemente tornados públicos pelo Boko Haram", disse ela. "Mas alguns dos rostos que eu vi no vídeo não foram conhecidos por mim, mesmo que havia outros que eram os nossos colegas de escola que eu pudesse reconhecer."
O vídeo pretende mostrar as meninas sequestradas recitando o Alcorão, mas alguns pais dos alunos seqüestrados foram incapazes de identificar seus filhos no vídeo, uma fonte disse à Baptist Press. Adeniyi Ojutiku, co-fundador do Levante-se agora, que atende às necessidades de sua terra natal, a Nigéria, disse à agência de notícias que muitas das meninas no vídeo foram recitando o Alcorão de uma forma hábil que não seria possível para os cristãos forçados a aprender os versos.
Líder comunitário Chibok Pogu Bitrus contou aos jornalistas que 57 meninas fugiram, deixando cerca de 272 ainda segurava.
Enquanto os membros de sua igreja veio até sua casa para orar por ela e sua família, ea igreja tem ajudado com alguns fundos, nenhuma outra organização tem oferecido assistência, disse Patience.
"Nem mesmo meus funcionários do governo local, governo do estado de Borno, Autoridade Nacional de Gestão de Emergência ou a polícia tem assistido de forma alguma", disse ela.
Exames, sendo o motivo a escola estava aberto no momento do ataque, já que o governo havia fechado outras escolas após ameaças do Boko Haram - - Enquanto os alunos da escola que escapou de levar seus testes finais foram logo chamados Patience disse que estava triste que seus ferimentos nas pernas impediu de fazê-lo.
"Minha mãe teve que pagar minhas contas médicas", acrescentou.
Em uma audiência em Washington, DC de os EUA Subcomissão da Câmara sobre África, Saúde Global, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais na quarta-feira (11 de junho), Emmanuel Ogebe, conselheiro especial para a Justiça do Jubileee Campanha de Jos projeto, disse que a ajuda da Nigéria para as vítimas e suas famílias era escasso.
"O governo da Nigéria precisa estabelecer uma vítima Relief Fund semelhante ao Fundo de Compensação dos EUA 911 vítimas", que vai prestar assistência de longo e curto prazo ", disse Ogebe.
Embora os Estados Unidos enviaram ajuda a aplicação da lei para a Nigéria, Ogebe disse, a resposta dos EUA tem sido inadequada.
"Existentes ativos de cooperação de segurança e inteligência bilateral dos EUA estão sobrecarregados e escassez", disse a subcomissão. "Neste momento crítico da investigação, quando as meninas ainda eram recém-falta, ativos residentes nos Estados Unidos teriam sido implantados fora da Nigéria para outras missões em vez de priorizar a esta situação."
Vigilância aérea dos EUA de norte da Nigéria é de eficácia suspeito, Ogebe acrescentou.
"Boko Haram está anos-luz à frente dessa tecnologia", disse ele. "A imprensa relatou que no ano passado, os campos de treinamento do Boko Haram no Mali envolvidos em exercícios de evasão de drones e técnicas."
Refugiados fogem estado de Borno estão recebendo pouca ajuda, acrescentou. A Missão de Resgate Internacional estima que mais de 1.000 refugiados por semana estão cruzando a região Diffa do Níger, e que um total de 100.000 poderiam ser refugiando-se até o final do ano, se a violência continua.
Ogebe disse que a ONU está por trás da assistência humanitária às vítimas.
"Ao invés de priorizar a assistência às vítimas, as Nações Unidas estão gastando somas escandalosas de dinheiro 'documenta abusos dos direitos humanos'", disse ele à subcomissão, presidida pelo deputado Chris Smith (RN.J). "Atrocidades já foram bem documentados por grupos de direitos humanos e os meios de comunicação. O que o mundo precisa é uma solução, não um outro documento ".
Smith disse na audiência que o ex-secretário de Estado adjunto Johnny Carson errou em uma audiência julho 2012 sobre a Nigéria, quando disse que os ataques do Boko Haram foram motivados principalmente por animosidade contra o governo nigeriano.
"Ele estava errado em seu rateio de causa e efeito", disse Smith. "Há um tremendo animus em relação ao governo nigeriano e um esforço para constranger Presidente [Goodluck] Jonathan. No entanto, Boko Haram está determinado a converter ou matar cristãos e muçulmanos que acreditam se opor a eles. "
Enquanto Boko Haram (traduzido como "educação ocidental é um pecado") é os moradores alcunha de Maiduguri, estado de Borno deu os insurgentes, o grupo se chama Jama'atu Ahlis Sunna wal-Jihad Lidda'awati, traduzido como "A Congregação das Povo de tradição para proselitismo e Jihad. "Em 2013, o governo dos EUA designou uma organização terrorista estrangeira, e tem ligações com a Al Shabaab na Somália ea Al-Qaeda no Magrebe Islâmico.
Os cristãos representam 51,3 por cento da população da Nigéria de 158,2 milhões, enquanto os muçulmanos representam 45 por cento e vivem principalmente no norte.
Um oficial militar nigeriano disse que os líderes do exército sabe onde Boko Haram é manter as meninas, mas que um ataque colocaria em risco os cativos.
Paciência, que viajou para Abuja com seu irmão para se encontrar com Estrela da Manhã Notícias e uma delegação dos EUA, não recebeu assistência médica adequada, mas ela não parecia preocupada com ela mesma.
"Por favor, as pessoas do Boko Haram, o meu apelo é que você solta os meus amigos e colegas de escola e deixá-los voltar para seus pais", disse ela.




O Boko Haram tem como bandeira a criação de um estado islâmico na Nigéria, um dos poucos países africanos em que os cristãos não são minoria. No norte, os muçulmanos formam a maior parte da população, enquanto o sul é predominantemente cristão.
O líder dos extremistas, Abubakar Shekau, publicou um vídeo em que assume a autoria do sequestro, e afirmou que venderá as meninas como esposas a interessados por preços a partir de US$ 12, menos de R$ 30,00.  “Eu sequestrei as garotas. E vou vendê-las no mercado em nome de Alá”, disse Shekau. “Vou vendê-las como escravas em nome de Alá. Há um mercado onde vendem seres humanos”, acrescentou o terrorista. Boko Haram é um termo usado para afirmar que “a educação ocidental é pecado”, e o grupo defende a transformação da Nigéria num estado islâmico. “Eu disse que a educação ocidental tem que parar. As garotas devem sair da escola e casar. Eu poderia casar com uma menina de 12 anos; até mesmo uma de nove anos poderia casar comigo”, afirmou Shekau, de acordo com informações da agência de notícias France Presse.
Fonte:http://morningstarnews.org/