O sonho da maioria dos jovens, e conseqüência natural
da vida, é a
união conjugal. O desejo de ter uma família faz com que, a certa altura,
as pessoas acrescentem às suas necessidades
a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes,
o sonho de constituir família torna-se um pesadelo.
as pessoas acrescentem às suas necessidades
a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes,
o sonho de constituir família torna-se um pesadelo.
Para alguns, o casamento, ao invés de resolver o problema da
solidão, passa a ser um problema ainda maior, e os cônjuges sentem-se frustrados,
desanimados, arrependidos e muitos casamentos culminam em separação.
Para que isso não
ocorra com você ou com seus filhos, dedique-se ao estudo deste artigo.
I - QUE É O CASAMENTO
I - QUE É O CASAMENTO
a) É uma
instituição divina, Gn. 2: 18.
Deus o estabeleceu, visando à felicidade do homem.
Embora algumas pessoas citadas na Bíblia não fossem casadas, entre elas Jesus e Paulo,
no entanto, Jesus mesmo ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como divino,
Lc. 10: 7-9c.
b) É uma
união exclusiva, Gn. 2: 24.
A idéia original de Deus para o casamento é a
monogamia. A recomendação bíblica é
de que “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio
marido", 1Co. 7: 2.
c) É uma
união permanente.
A indissolubilidade do casamento
é um dos valores em baixa em nossos dias. Para muitos, o matrimônio pode ser
desfeito a partir do momento em que houver conflitos ou quando as partes envolvidas não
combinarem mais. A Bíblia é clara com respeito a essa união permanente em Mc. 19: 9 e
1Co. 7:10-11. A expressão “unir”, de Gn. 2: 24, originalmente tem o sentido de
colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos
devastadores.
II - PARA QUE EXISTE O CASAMENTO
a)
Companheirismo, Ec. 4: 9-12.
Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele
estivesse só, Gn 2: 18. Deu-lhe, então, uma companheira. Esse é um dos grandes
propósitos do casamento: compartilhar as experiências e, juntos, construírem seu
patrimônio.
b)
Procriação.
As pessoas se casam para dar continuidade à existência da família,
Gn. 1: 28. Gerar filhos é uma conseqüência natural do amor dos cônjuges.
c)
Intimidade.
Para ter
um ambiente onde se possa regular a vida sexual, Hb.
13: 4. Ao contrário do pensamento
ascético, as funções sexuais do homem e da mulher foram uma dádiva de Deus para o prazer de ambos. Sendo assim, a vida
sexual deve ser exercida dentro do matrimônio, Pv. 5: 15-19, numa relação onde exista o
respeito, Hb. 13: 4; mutualidade, comunhão, compreensão, consideração e amor,
1Co. 7: 2-5 e 1Pe. 3: 7.
III - DESAJUSTES NO CASAMENTO
Há muitos
casamentos falidos. Muita gente conforma-se com a situação precária de seu matrimônio
e continua junta apenas para manter as aparências. No entanto, a realidade é que
experimentam, a cada dia, os dissabores que um matrimônio estragado pode gerar.
Quais são as
causas desses desajustes?
a) Uma
expectativa irreal por parte dos cônjuges. Alguns escolhem o casamento como fuga dos diversos problemas da casa dos pais.
Vêem o casamento como um paraíso a ser vivido.
Esquecem-se,
porém, de que o casamento não sufoca a individualidade de cada um.
b) Falta
de preparo dos cônjuges.
Moços e moças
enfrentam o casamento como se fosse apenas mais uma aventura. Há falta de informações, que deveriam ser
oferecidas pelos pais, ou sobram informações distorcidas, oferecidas pela sociedade, e
até mesmo igrejas têm deixado de transmitir aos seus jovens conselhos que os prepararão
para tão nobre missão.
c) A
concepção mundana do que é o casamento.
Aqueles que têm grande influência sobre as pessoas através dos meios de
comunicação nem sempre demonstram à sociedade um comportamento sadio em termos de
matrimônio. Depravação, infidelidade e desrespeito são consideradas práticas normais,
excluindo a idéia de que um casamento pode tornar-se uma fonte de felicidade para as
pessoas, Rm. 12: 2.
d)
Dependência e interferência dos pais.
É preciso observar o verbo usado
nas Escrituras: “deixará o homem seu pai e sua mãe”, Gn. 2: 24. Entretanto,
com o casamento, um passa a pertencer à família do outro, Rt. 1: 16c. E a interferência
não muito sábia dos pais, em certos momentos, pode causar transtornos ao lar
recém-formado.
e) A ação destrutiva de Satanás.
O desejo do diabo é de destruir a paz e a felicidade dos lares,
pois ele sabe que a família tem grande importância no plano de Deus. É
necessário vigilância e oração para vencer as astutas ciladas do diabo,
Jo. 10: 9; 1Pe. 5:
8-9.
IV - COMO RESOLVER OS PROBLEMAS DO MATRIMÔNIO
a)
Solidificá-lo na Palavra de Deus, Mt. 7:24-27.
Essa estrutura acontece através de
uma dedicação à leitura, estudo e prática da Bíblia, a fim de que o lar encontre
forças para resistir às tempestades e intempéries da vida.
b)
Praticando o perdão, Ef. 4: 32.
Devemos aprender a perdoar, da mesma forma como Deus
nos perdoou em Cristo Jesus.
c) Crendo
no poder restaurador de Jesus, Mc. 9: 23. Se o diabo veio para matar, roubar e destruir, Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância,
Jo. 10: 9-10. Não existe nada que Deus não possa realizar visando à felicidade e o
bem-estar de seus filhos, Lc. 1: 37.
Fonte:
Revista de Estudos Bíblicos Aleluia
Direitos autorais
Este artigo pode ser reproduzido livremente para fins pessoais,
sendo, porém, vedada sua publicação sem autorização
formal da Editora Aleluia.
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