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segunda-feira, 24 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Na verdade e no amor de Cristo: O desafio de sentir a presença de Deus em todos os...

Na verdade e no amor de Cristo: O desafio de sentir a presença de Deus em todos os...: Lembro-me de um amigo que contava a sua experiência de como se converteu. Me recordo como se fosse hoje dele, abaixando a cabeça e...





Lembro-me de um amigo que contava a sua experiência de como se converteu. Me recordo como se fosse hoje dele, abaixando a cabeça e enxugando as lagrimas enquanto falava. É interessante isso! Algumas pessoas precisam de congressos e mega ajuntamentos para acreditar que a presença de Deus está ali manifesta, quando na realidade ela está em todos os lugares e acaba passando despercebida.

Não existe problema as pessoas quererem manifestações extravagantes; ver anjos, ouvir a voz de Deus em alto e bom som ou testemunhas oculares de sinais e maravilhas. Contudo, creio que Deus dá um desafio à essa geração: perceber Sua presença como uma brisa suave.

"O vento sopra onde quer - disse Jesus a Nicodemos - você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai." (Jo. 3.8). Até começar uma ventania, você realmente esquece que o ar está por ali, em todo lugar. É essencial para a vida, mas quase sempre ignoramos sua presença.

Esse é o desafio! O Espírito Santo não vem nos visitar (embora muita gente, inocentemente, peça isso em oração). O Espírito de Deus habita em nós. Sua manifestação por vezes é avassaladora. Deixa-nos sem forças, num êxtase maravilhoso que transcende o entendimento. Mas essa percepção é a da maioria! O desafio é perceber Sua sutilidade e delicadeza como a brisa.

Talvez, neste exato momento, você esteja inquieto, esperando uma resposta de Deus e, mesmo sem querer, tenha preconcebido seu momento de glória em que um profeta lhe dá vislumbres do futuro ou um anjo lhe aparece em sonhos. Quem sabe você já abriu sua Bíblia diversas vezes, aleatoriamente, esperando um versículo mágico que lhe traga paz.

Enfim, pode até ser que algo assim lhe aconteça, porém, minha oração é que a graça do Senhor invada sua alma de tal forma, que a paz que excede todo o entendimento seja a sua resposta de oração.

Perceba Deus pelo caminho, assim como o vento que sopra e o ar que você respira

Namoro Cristão (PUREZA E PROPÓSITO)


Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.
Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.
Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.
Fatos e princípios importantes
Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.
Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.
Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.
Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!
Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).
Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?
Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.
Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.
Casais bem-sucedidos
Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.
Áqüila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).
O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.
Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.
Olhando nas direções certas
Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?
Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!
Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!
Sugestões práticas
Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:
§  Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
§  Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
§  Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
§  Dêem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
§  Procurem oportunidades para servir.
§  Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
§  Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!

-por Dennis Allan

sábado, 8 de junho de 2013

Todo Casamento é abençoado Por Deus? O que fazer se um casamento não é uma bênção

                  Marcos Faiock Bomfim
Que garantia existe de que um casamento realizado por um pastor, padre ou rabino recebeu a aprovação de Deus? Será que não é por falta da bênção que algumas uniões terminam em divórcio? Adianta tentar manter uma relação que não foi abençoada?
Na verdade, por mais consagrados que possam ser, pastores, rabinos ou padres nunca vão poder mesmo abençoar um casamento, muito menos consertar com uma oração a escolha errada que alguém fez. O máximo que eles podem fazer é dirigir um culto nupcial e pedir as bênçãos de Deus para o verdadeiro casamento que ainda vai acontecer, na maioria das vezes, ainda naquele mesmo dia, durante a Lua de Mel. E se o casamento, ou seja, a união, não acontece com a bênção do pastor, quando é que ele ocorre? A Bíblia diz claramente que ele ocorre, com bênção ou sem bênção, quando o casal mantém relação sexual, ou seja, quando se tornam “uma só carne”. Nesse momento são unidos solenemente por Deus, o Criador de ambos.
E Deus leva este assunto tão a sério que disse que se um homem seduzir uma virgem e mantiver relações sexuais com ela (ainda que ninguém saiba), deve tomá-la como esposa (Êxo. 22:16 e 17), a menos que o pai dela discorde. E você sabe por que Deus também proíbe a alguém manter relação sexual com uma prostituta (I Cor. 6:16)? Porque a unidade que o ato sexual produz é algo tão profundo que talvez nem com todo o desenvolvimento científico que possuímos, possamos compreender totalmente o significado desse “tornar-se uma só carne” e suas implicações para o corpo e a mente. Ao que parece, uma relação sexual transcende em muito à simples troca de fluídos corporais, e tem implicações espirituais! Por isso é preciso escolher muito bem a pessoa com quem vamos nos tornar uma só carne, e preparar-nos para esse momento.
Mas se o casamento não ocorre na igreja, o que é que a gente vai fazer por lá quando alguém se casa? O culto na igreja tem algumas funções muito importantes, entre elas, a função espiritual – pedir a bênção de Deus para o casamento antes que ele aconteça. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...”, diz o Sábio, no Salmo 127:1. Jesus também disse que se buscarmos “em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, todas as outras coisas” nos serão acrescentadas (Mat. 6:33).
Quando um casal vai à igreja, está querendo dizer a Deus mais ou menos o seguinte: “Nós não seremos capazes de manter nossa relação sem a Tua bênção. Então, Senhor, vem nos abençoar.” É por isso que o pastor em dado momento se ajoelha com os dois e roga a bênção de Deus. Mas nem isso garante que Deus aprova uma união que não deveria acontecer. Creio que a escritora Ellen White foi inspirada por Deus ao afirmar que quando movidos apenas por causa da influência das paixões carnais [sensuais] homens e mulheres acabam se desonrando a si mesmos e o bom nome da honra é sacrificado no altar do prazer, “o casamento destas pessoas não pode ser solenizado sob a aprovação de Deus” (O Lar Adventista, pág. 56). Esse é apenas um exemplo de casamentos que não podem ser abençoados, ainda que ocorram na igreja.
Mas acredito que existe diferença entre “bênção de Deus” e a “união”. Um casal que vai à igreja e pede a bênção, pode sair de lá abençoado, mas isso não significa que está unido, ou seja, não tornou-se “uma só carne”. Essa união só vai acontecer depois, longe dos outros, apenas na presença de Deus, que tudo vê e tudo sabe. Mas um casal pode desprezar a bênção, e unir-se mesmo sem antes buscá-la. Deve então separar-se por causa disso? É o próprio Senhor Jesus quem diz: “Aquilo que Deus ajuntou [uniu], não o separe o homem” (Mat. 19:6).
É lógico que esse não era o plano original de Deus. De acordo com a Sua vontade, para tornar-se “uma só carne”, o homem deveria antes “deixar pai e mãe e unir-se à sua mulher” (Gên. 2:24). Isso quer dizer que antes de manter relação sexual, ele precisaria sair oficialmente de casa e firmar um compromisso social e público com aquela que vai tornar-se uma só carne com ele. Os parentes, os vizinhos, os colegas de trabalho, todos deveriam saber disso, antes que a união acontecesse. E o culto na igreja, além de rogar a bênção de Deus, cumpre muito bem também esta função social – revelar o novo status do casal: casados, ou seja, compromisso feito. Isso quer dizer que no caso de haver culto na igreja, o compromisso é feito diante de Deus e dos homens.
Li o e-mail de um ouvinte da Rádio Novo Tempo, separado, que afirmava ter uma forte impressão de que seu casamento não havia mesmo sido abençoado por Deus. Afinal, dizia ele, o Pastor errou várias vezes o nome da noiva durante a cerimônia... E se alguém acha que seu casamento não foi mesmo abençoado, deve separar-se? De maneira alguma. Talvez não tenham sido abençoados ainda, mas, se houve relação sexual, sem dúvida foram unidos por Deus, e o que Ele ajuntou o homem não deve separar.
Em Mateus 19, versos 4 a 6, Jesus não diz que um casal é “ajuntado” por Deus quando recebe a bênção, mas quando se torna “uma só carne”. E quando isso acontece, diz Ele, “não o separe o homem”. Vou repetir para enfatizar: mesmo quando não houve a bênção de Deus, não deve haver separação. Nos versos 8 e 9 Jesus diz que a única possibilidade para haver separação e novo casamento (com outra pessoa, é lógico), é no caso de relações sexuais ilícitas por parte da outra pessoa, ou seja, se a outra pessoa cometeu uma traição sexual.
Mesmo para esses casos, existe esperança! Uniões que foram feitas sem a bênção de Deus podem ser abençoadas se um ou ambos os cônjuges se humilham diante do Criador, confessam sua anterior rebelião ou ignorância, suplicam-Lhe humildemente as bênçãos, e passam a andar com Ele, obedecendo dali em diante Sua vontade. Ele jamais retém as bênçãos do penitente que O busca. Talvez as conseqüências das escolhas equivocadas permaneçam, mas é possível então contar com a presença suavizadora de Deus para suportá-las.
Ellen White, piedosa escritora cristã que viveu há dois séculos, escreveu um texto que considero inspirado e que tem norteado muitos casamentos, inclusive o meu: “Embora possam surgir dificuldades, perplexidades e descoroçoamentos, nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo o que é possível. Continuem as primeiras atenções. De todos os modos, anime um ao outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e mútua paciência. Então o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu” (A Ciência do Bom Viver, págs. 26 e 27). Que isso aconteça hoje em seu casamento!
 
Marcos Faiock Bomfim: Pastor, Terapeuta de Família e Casal e Diretor do Ministério da Família da União Sul-Brasileira da IASD e produtor e apresentador do programa de rádio "Novo Tempo em Família", da Rede Novo Temp

terça-feira, 4 de junho de 2013

A MELHOR ANÁLISE DA PARADA GAY E SEUS NÚMEROS MENTIROSOS, POR REINALDO AZEVEDO

VERDADE SEJA DITA!!!


A parada do arco-íris vira chapa-branca e atrai ainda menos público. Faz sentido? Faz! Passeata pró-poder perde o charme da resistência. Ou: Quem beija na boca no Fantástico não é mais "minoria" sociológica.

Pois é... Este ano era para arrebentar. Até ontem, os jornais falavam que eram esperadas 3,5 milhões de pessoas na Parada Gay de São Paulo. Apareceram, segundo os critérios técnicos adotados pelo Datafolha para medir concentração de público, 220 mil - 50 mil a menos do que em 2012. E olhe que se tentou, de todos os modos, usar a figura do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, como o espantalho que é chamariz. Sabem como é, estava frio, garoando... A cobertura da imprensa, inclusive de TVs, fazia crer que o número aloprado divulgado pela organização do evento estava certo: 5 milhões de pessoas !!! Vale dizer: a turma multiplicou o público presente por quase... 23 vezes. Terá sido só o frio?

Sei não... Pode ter sido certo enfaro, não é? Até dos gays não sindicalizados podem estar um pouco cansados. A imprensa brasileira, a paulistana em especial, vive numa parada gay permanente. E sempre tratando a questão em tom militante. A "causa", hoje, foi adotada pelo establishment. O Supremo, contrariando a Constituição, reconheceu a união civil. O CNJ, numa decisão escandalosamente inconstitucional, decidiu obrigar os cartórios a fazer casamento - Luiz Fux alegou um dito erro formal e recusou uma liminar contra a decisão. Os gays estão no horário nobre - já são até vilões de novela, numa sacada espertíssima de Walcyr Carrasco. Daniela Mercury, a lésbica estatizada da Bahia - recebeu R$120 mil do governo daquele estado para desfilar em São Paulo -, anunciou ontem no Fantástico o casamento com sua "esposa", com direito a beijo na boca - o primeiro beijo lésbico na Globo, acho. O último tabu, o beijo entre gays homens, deve estar por pouco. Estiveram ontem na parada o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) e a ministra Marta Suplicy (PT) da Cultura - além, claro, do onipresente deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A parada tem dinheiro oficial do contribuinte. "Ah, mas traz divisas para a cidade..."  Que se financie, então, ora!

Sim, é verdade, o tempo não ajudou muito, mais jamais se fez uma mobilização como a deste ano em razão da presença de Feliciano na Comissão da Câmara. Nunca houve tantas convocações, imprecações, protestos etc. E, no entanto, há a chance de a coisa ter sido contraproducente. Sei não... É possível que o excesso de patrulha tenha começado a encher o saco. Comentei aqui ontem uma reportagem publicada no Estadão em que supostos "especialistas" são capazes de estuprar a matemática em nome da militância. A "luta" gay começa a penetrar num terreno perigoso : primeiro, cobrava-se aceitação - o que parece justo. Depois, a igualdade - sim, por que não? Na aludida reportagem, "especialistas" tentavam outra coisa: demonstrar a superioridade humanista da categoria no cotejo com os heterossexuais. Aí já é sandice.

Desproporção
Insisto: há uma óbvia desproporção entre a importância desse assunto na sociedade e a sua presença da imprensa. Volto ao caso da "Marcha para Jesus" havida no Rio há alguns dias. Pode ter reunido o dobro de pessoas da passeata. E a imprensa praticamente ignorou o assunto. Nos dois casos - subestimar um fato e superestimar o outro - , o que se tem é militância. E nem sempre a sociedade faz o que querem os supostos donos da opinião pública, não é mesmo?

  Por Reinaldo Azevedo, colunista no site Veja

segunda-feira, 3 de junho de 2013

OS TIPOS DE AMOR!!!! . . .



 
Vamos entender melhor o significado da palavra “amor” na Bíblia, e compará-la com seu uso habitual. Temos basicamente 4 palavras gregas para se traduzir como amor. São elas: Eros (físico, sexual), Storge (familiar), Philos (amizade) e Ágape (amor incondicional).
Obs.: Este conteúdo foi trabalhado com a turma de jovens da EBD na 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular, em Santo Ângelo - RS, no dia 29 /04/07.

1. EROS (físico, sexual):

Chamaremos eros de “amor bolo de morangos”. Eu quero o bolo. Eu o quero tanto, que se o conseguir irei consumí-lo sem ao menos pensar em como o bolo se sente. É exatamente assim que algumas pessoas tratam seus semelhantes.
Eros é um amor que toma.
Expressões que caracterizam o amor eros:
• Você me faz bem;
• Você é meu/minha;
• Você é lindo(a);
• Você me pertence;
• Teu corpo é perfeito;
• Eu amo você porque você me faz feliz.
• “O amor é cego”

Por exemplo, eros está representado no livro de Cantares (onde Salomão deleitava-se com a beleza de sua amada) e na tradução de Provérbios 7:18, onde uma prostituta faz o seguinte apelo: “Vem,embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã”. Nesse versículo, “amor” é uma representação para eros.



Eros é o deus grego do amor, também conhecido como o deus do caos.


A primeira palavra grega é eros. Aparece com freqüência na literatura grega secular, mas não na Bíblia. Eros é o amor totalmente humano, carnal, voltado para o sexo. Daí a nossa palavra ERÓTICO.
Esse tipo de amor pode até incluir algum sentimento verdadeiro, mas é, basicamente, atração física, desejo sexual e expectativa de satisfação pessoal. O eros apresenta-se como amor pelo outro mas é amor por si próprio.
Sua melhor declaração é “Eu amo você porque você me faz feliz”. Ou “Eu me sinto fortemente atraído por sua amabilidade (você me amará), por seu temperamento alegre (você me diverte), por sua beleza e sensualidade (você me dará prazer), por seu talento (eu me orgulho de você)!” Porém, quando uma ou mais destas características desaparecem, o amor morre. Esse tipo de amor só quer receber. O pouco que ele dá, é com o intuito de receber algo em troca.
Infelizmente, muitos jovens escolhem o namorado ou a namorada, que poderá ser o companheiro ou companheira para toda a vida, com base apenas no eros. As relações físicas são antecipadas; a intensidade do eros prejudica o amor genuíno. Os namorados, mesmo não sabendo quase nada um do outro, pensam que esse tipo de amor os manterá juntos. Mas isto geralmente não acontece. Seu amor não é o verdadeiro amor.
A ênfase exagerada no eros é alimentada por uma filosofia playboy. Esta filosofia estimula em extremo a sensualidade, tanto da mulher como do homem; a mulher desnuda-se e exibe-se pelo prazer da sedução e do sexo; o homem cobiça e apropria-se pelo prazer do machismo e do sexo; a mulher é mero objeto sexual, um brinquedo (perigoso) para o homem (criança) egoísta. Nessa filosofia, relação sexual é sinônimo de “fazer amor”.
Casamentos construídos apenas sobre bases físicas e eróticas não duram muito... Antes do pleno envolvimento físico, os pretendentes precisam se conhecer nas áreas mais importantes da alma e do espírito. Para tanto, têm que namorar e noivar, por algum tempo, antes de se entregarem um ao outro, definitivamente, no casamento. O relacionamento sexual após o casamento será a coroação de um relacionamento:
• consolidado,
• comprometido e
• crescente.

Se você cometeu o erro de se casar (formal ou informalmente) na base do eros, apenas, aqui está uma boa notícia para você: O AMOR PODE CRESCER. Não crescerá automaticamente, mas na medida em que você o cultivar. Portanto, a única esperança para o seu casamento é ascensão aos níveis mais altos do amor.

2. PHILOS (amizade):

Chamaremos esse tipo de amor de “amor time de boliche”. Ele usa essa designação porque há uma troca mútua, um compartilhar. Em geral, baseia-se numa apreciação recíproca que pode ser destruída se um ou outro não for recíproco. Por exemplo: digamos que você é um bom jogador de boliche, eu sou um bom jogador de boliche e nós dois somos ótimos jogadores. Gostamos de estar no mesmo time de boliche. Mas você começa a beber demais e só lança bolas na canaleta. Resultado: você é tirado do time de boliche. Por mais caloroso que seja o amor philos, ele tem suas deficiências.

Relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tg 4.4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (Jo 21. 15,16).

Grandes amigos são embriagados do amor do tipo philos

Neste nível, o amor é menos egoísta, mas ainda contempla o prazer, a realização e os interesses pessoais. Não deveria, mas... Normalmente, desenvolvemos amizades com pessoas cujas características nos agradam, cujos interesses intelectuais e gostos compartilhamos. Desejamos e esperamos que estes relacionamentos sejam agradáveis e nos beneficiem de algum modo. Damos, sim, amizade, atenção e ajuda, mas com alguma motivação egoísta. Mesmo assim, philos é um nível de amor mais elevado do que eros. Nesse nível, “nossa” felicidade é mais importante do que “minha” felicidade.
Muitos casamentos comparativamente felizes são construídos nesse nível. É muito bom quando marido e mulher são amigos. Alguns maridos e esposas dizem que se amam, mas, no dia a dia, nem amigos eles são. Prova disto é que não têm sequer prazer e empolgação com a companhia, os interesses e assuntos um do outro.
Um casamento não pode sobreviver a menos que cresça pelo menos até ao nível do philos. Se você é jovem e está pensando em se casar, você deve tomar tempo para verificar se gosta realmente da pessoa com quem você pretende se unir para o resto da vida. Seguramente, essa pessoa tem defeitos, características e hábitos que poderão irritá-lo ou mesmo exaspera-lo no dia a dia da vida conjugal. Você vê mais virtudes do que defeitos e gosta dessa pessoa o bastante para perdoá-la, ajudá-la e fazê-la feliz?
Provavelmente você já ouviu esta frase romântica: “O amor é cego!” Cuidado! O único amor cego é o eros. Esse tipo de amor realmente fecha os olhos para as faltas, ri dos defeitos e racionaliza os problemas potenciais (a menos que a pessoa amada não seja interessante em seu aspecto físico). Philos, por outro lado, honestamente encara os defeitos e decide se eles podem ser superados pelas virtudes.
Philos é o meio caminho do amor verdadeiro – dá um pouco para receber um pouco, numa proporção de 50% a 50%. Um casal pode viver razoavelmente bem com esse tipo de amor, enquanto cada um fizer a sua parte e as circunstâncias forem favoráveis. Porém, se um deles deixa de fazer a sua parte, ou se ocorrem circunstâncias adversas (crise financeira, enfermidade grave, tensões com parentes, problemas sexuais, problemas com os filhos etc), a amizade sofre. Philos não agüenta muita pressão. No fim, torna-se egoísta e exigente. Vêm os conflitos. A amizade vira inimizade. A única esperança para um casamento estável, bem-sucedido e feliz é o crescimento para o nível mais alto do amor.
Philos é um amor que troca.
Entenda a seguinte comparação:
Você têm um amigo, aqui chamado Manoel. Você, Manoel e outros amigos em comum sempre saem juntos. Vão a uma lancheria, por exemplo. Vocês sempre dividem a conta. Mas Manoel nunca participa desta divisão. Não “colabora” com nenhum real. Exemplo do amor 50% dado – 50% recebido. Você divide a conta porque isto te beneficia também. Porém, você se sente incomodado com o fato de Manoel nunca participar da divisão. Você começa a não convida-lo mais para sair. Afinal, ele não dá retorno algum pra ti. Resumindo... um “amor” um tanto quanto egoísta. O amor do tipo Philos não é um amor que doa; sempre espera algo em troca.
Expressões que caracterizam o amor philos:
• metade da laranja;
• ele/ela me completa;
• ele/ela pensa como eu;
• ele/ela me ajuda em casa;
• ele/ela me dá presentes;
• Gostamos da mesmas coisas;
• Fazemos muitas coisas juntos;

3. STORGE (familiar):

Chamaremos esse amor de “amor da tia Maria”. Amamos tia Maria e tentamos ajudá-la, não com base na atração física (eros) dela, mas porque ela é a nossa tia Maria. Ela pode ficar velha, surda e meio-cega, mas ainda é a nossa tia Maria.
Um excelente exemplo desse tipo de lealdade encontra-se em 2 Samuel 21:10 e 11, onde “Rispa montou guarda ao lado dos corpos de seus dois filhos e outros parentes, espantando dali aves de dia e animais do campo à noite”.
É o amor mais relacionado à família – Rm 12.10 – Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. O desaparecimento desse amor é mencionado em Rm 1.31 – insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia e 2 Tm 3.3 – sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.


Relacionamentos familiares foram instituídos por Deus porque são bons

O AMOR FAMILIAR – num certo sentido todos somos filhos de Adão, porém nem todos somos filhos de DEUS, somente os nascidos de novo, regenerados pelo poder da Palavra de DEUS, assim a família de DEUS só é formada por salvos em CRISTO.
A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento (pais separados, casais homoafetivos, adoção pelos avós e outros).
A relação familiar é algo extremamente COMPLEXA e DINÂMICA. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo.
Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, É PRECISO IMPLICAÇÃO DE CADA MEMBRO FAMILIAR.

4. ÁGAPE (amor incondicional):

Chamaremos portanto, o amor ágape de “amor chuva-sobre-justos-e-injustos”. Deus não isola pequenas áreas onde estão as pessoas boas e faz chover somente ali. Ele deixa a chuva cair sobre os maus também. A ilustração clássica desse tipo de amor encontra-se na história do bom samaritano (Lucas 10:29–37), que é contada para ilustrar o amor (agape) ao próximo (v. 27). Quando o samaritano olhou para o homem ferido e sangrando, não houve atração física (eros). O homem que havia sido açoitado não era um ente ou conhecido querido; os judeus e os samaritanos se odiavam(não tinham amor storge). O homem deixado à beira da estrada não era um amigo; ele não tinha nada para oferecer; não havia possibilidade de ação recíproca (philos). Qual seria a única motivação possível para o viajante ajudá-lo? Ele era um semelhante, um ser humano e o bom samaritano disse, em outras palavras: “Por isso eu vou ajudá-lo”. Isto é amor agape.


Não existe amor maior do que entregar sua própria vida por alguém

Esse tipo de amor não é alimentado pelo mérito ou valor da pessoa amada, mas por Deus. Ágape ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não tem muito valor, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço. Não dá 50% para receber 50%; dá 100% e não espera nada em troca.
Há quem diga: “Mas isto não é possível, não é humano!” Tem razão. Ninguém pode amar desse jeito... a menos que Deus lhe dê esse tipo de amor. Ágape é amor divino! Jesus e os apóstolos usaram este substantivo (e o verbo correspondente) quando se referiram ao amor de Deus. Veja estas passagens: Jo 3.13; Rm 5.8; I Jo 4.8-10. O Novo Testamento nos ensina também que quando nós nos arrependemos dos nossos pecados e cremos em Cristo, recebendo-o como nosso Salvador e Senhor, Deus derrama seu amor em nosso coração (Rm 5.5). A partir daí, espera-se que o amor de Deus se manifeste através de nós, nos nossos relacionamentos, principalmente com o cônjuge. Veja Ef 5.25 e Tt 2.3-4.
Isto não é fácil... Todos queremos ser amados... Fazemos de tudo para conseguir um pouco de amor... E o que acontece? Nossos esforços neste sentido acabam dificultando ainda mais as coisas; talvez até afastem de nós a pessoa cujo amor tanto almejamos. A duras provas, descobrimos que é preciso amar primeiro... com amor ágape!
Em I Jo 4, há várias referências ao amor de Deus por nós e recomendações para nos amarmos também uns aos outros. Nesse contexto, o apóstolo explica porque ou como isto é possível: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” ( I Jo 4.19). O amor de Deus por nós ensina-nos a amar ou gera amor em nosso coração.
Deus nos ama como somos, a despeito da nossa pecaminosidade, das nossas atitudes e atos egoístas. Refletindo sobre isto, observando e agradecendo as manifestações diárias do seu amor, aprenderemos a amar de verdade. Além disso, o Espírito Santo faz alguma coisa sobrenatural em nosso coração... “O fruto do Espírito é amor...” (Gl 5.22). Só assim, seremos capazes de amar, no sentido mais elevado e nobre do termo.
Note que esse amor não é um esforço que fazemos porque é a única maneira de conseguirmos que uma certa pessoa nos ame.
Esse amor, o amor de verdade:
• É ordenado por Deus... para nos induzir.
• É exemplificado por Deus... para nos ensinar.
• É produzido por Deus... para nos capacitar.

O marido ou esposa que ama assim não tenta mudar o cônjuge, não cobra dele o amor desejado. Simplesmente ama, sem cobrar nada em troca. Entretanto, assim como “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”, o cônjuge amado, mais cedo ou mais tarde, responderá com amor. O princípio é simples: amor gera amor! Outras passagens ensinam esta mesma verdade. Lc 6.38; Gl 6.7.
Ágape é o amor que dá, de graça; dá 100% e não espera nada em troca.
Frases típicas:
• Eu te amo (sem um porquê).
• Você precisa ficar internado algum tempo, porque eu te amo (numa clínica de drogas, ou até mesmo preso) – chamados por uns de “amor firme”;
• Eu te amo e por isso você precisa de correção (lembra de Hb 12:6?);
• “Vai doer mais em mim do que em você” – sem o sentido pejorativo.

Conclusão

Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
Ora, o mandamento é este:
1 – que creiamos em o nome de seu Filho Jesus Cristo
2 – e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

E aquele que guarda os Seus mandamentos, permanece nele e Ele naquele.
O AMOR CRISTÃO precisa ser demonstrado no dia-a-dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discipula.
O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em “espírito e em verdade”.


Por Leandro Teixeira.